sexta-feira, 11 de julho de 2014

Roteiro de 4 dias em Las Vegas: o que fazer na “Cidade do Pecado”


A famosa placa de Vegas

A Cidade do Pecado. Tema de músicas, filmes e sonho de visita de quase todo americano, especialmente mais jovem. Afinal, o quê que Las Vegas tem? Muita coisa! Passamos um final de semana prolongado por lá e viemos aqui contar para vocês. Esse post é um rápido resumo, dia a dia, do que fizemos. Vocês podem usá-lo para se basear na criação de um roteiro próprio, juntando-o às dicas de Las Vegas que daremos no próximo post – que, se Deus quiser, sai ainda antes do Reveillón.

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O famoso Ballet das Águas do Bellagio

O famoso Ballet das Águas do Bellagio

Primeiramente, só um panorama: tudo em Vegas acontece na Strip, ou Las Vegas Boulevard, que é a rua onde os grandes hotéis, as principais atrações da cidade, estão situados. Basicamente, tem três partes: a do Bellagio, a do Mirage e a do Mandalay. Estes são três dos maiores e mais famosos resorts de lá e, no modo em que nós dividimos a rua, são os “pilares” de cada área, que tem ainda uma série de outros hotéis. Agora, vamos ao roteiro.
A bela Strip

A bela Strip

Dia 1 – “Welcome to Vegas”, Bellagio e “O”

A chegada à Vegas já é diferente. No aeroporto, já na sala de pegar malas, você já se depara com os slots, as maquininhas “caça-níquel” que são marca da cidade. Lá, você pode pegar um táxi para o seu hotel, na Strip, que não deve dar mais de US$ 30. Nós fizemos isso, porém antes decidimos passar na famosa placa “Welcome to Vegas”. Ela fica em um estacionamento bem ao sul da Strip, próximo ao Mandalay Bay. Paramos, tiramos fotos e então fomos para nosso hotel, o Bellagio.
Slots já no aeroporto

Slots já no aeroporto
A famosa placa de Vegas

A famosa placa de Vegas

Eu, Thiago, sou fã da série de filmes Onze Homens e um Segredo e, desde que assisti a primeira vez, queria ir a Vegas e ficar no Bellagio. Sim, ele é caro. Sim, há hotéis com ótimos quartos mais baratos. Mas sabe aquele “sonho”? Tive que realizar. Fizemos reserva pelo Booking (US$ 680 por quatro noites) e passamos um perrengue porque eles cobram a primeira diária, mas você é obrigado a levar o cartão usado. Não levamos e tivemos que pagar de novo – e ainda mais quase US$ 200 das taxas.
Inconfundível

Inconfundível
O famoso teto de vidro

O famoso teto de vidro

Mas valeu cada centavo. O hotel é excelente. Estrutura incrível. Restaurantes ótimos. Cassino completo. Quarto confortável. E, claro, o famoso Ballet das Águas, que é o que mais representa Vegas na minha humilde opinião, e o “O”, melhor espetáculo que o Cirque de Soleil tem na cidade – segundo todo mundo que eu conheço que já viu mais de um. Portanto, escolhemos este dia para aproveitar o hotel. Comemos no Buffet, passeamos um pouco e depois saímos na região ali próxima.
Os bonitos jardins do Bellagio

Os bonitos jardins do Bellagio
Buffet, mais conhecido como Paraíso

Buffet, mais conhecido como Paraíso

Tem um shopping em frente, no hotel Planet Hollywood, que também é bem legal e é onde a Britney Spears fará sua residência, a partir de amanhã, e bem pertinho uma Walgreen’s, onde fomos comprar água e coisas mais básicas. Voltamos ao hotel para então irmos ao “O”. O espetáculo é um show. Não se pode filmar/fotografar, mas é muito maneiro. O palco é incrível, as acrobacias são feitas, em grande parte na água, e a visão é ótima mesmo do balcão, onde nós ficamos.
Paris e Planet Hollywood em frente ao Bellagio

Paris e Planet Hollywood em frente ao Bellagio
Visual da Strip perto do PH

Visual da Strip perto do PH

Estávamos mortos de cansaço, porque a viagem de Miami para Vegas dura 5 horas, e o fuso horário da Costa Oeste é três horas a menos do que a da Oeste, então estávamos praticamente 24 horas acordados. Mas quem disse que paramos? Mais cedo, falei com um promotor da boate The Bank, que fica dentro do Bellagio, e disse que estava hospedado lá. Ele botou a gente na lista VIP para irmos após o Cirque. Fomos e não nos arrependemos. Lugar aconchegante, música boa, sem confusão e um clima bem maneiro.
"O", Cirque de Soleil dentro do Bellagio

“O”, Cirque de Soleil dentro do Bellagio
Nightzinha pra fechar o dia

Nightzinha pra fechar o dia

Dia 2 – Venetian, Caesars e Planet Hollywoood

O segundo dia foi na “área do Mirage”. Não fomos a ele em si, mas visitamos o Venetian, inspirado, como diz o nome, em Veneza. O hotel é gigantesco, tem uma réplica do Grand Canal da cidade italiana em que você pode andar de gôndola (US$ 19 por pessoa para 4 e US$ 75 se quiser uma privada), a Torre do Campanário, a Praça San Marco… É bem legal – especialmente pra quem já visitou a cidade de Veneza, como a gente, que recorda bastante o que viveu lá.
Line adorou o Venetian

Line adorou o Venetian
Tem até gôndola...

Tem até gôndola…

No caminho, há hotéis como o Treasure Island, onde há um show de piratas todo dia à tarde, o próprio Mirage, com a explosão do seu vulcão, também todo dia à tarde, o Casino Royale, mais old school e onde tem Fat Tuesdays e Outback. Na área do Bellagio, há o Harrah’s, o Flamingo e o Bailly’s, que não são nada demais, e o Paris, que representa muito bem Paris, com direito a Torre Eiffel – na qual você pode jantar, no restaurante, ou subir para ver a cidade – e Arco do Triunfo.
Treasure é perto do Venetian

Treasure é perto do Venetian
Mirage tem Cirque de Soleil dos Beatles

Mirage tem Cirque de Soleil dos Beatles

Dali, voltamos na direção do Bellagio para o Caesars. Primeiro, entramos no Forum Shops, que é um shopping enorme com toda a decoração inspirada em Roma, assim como o próprio Caesars Palace. Lá tem bastante coisa boa para ver, comprar e, obviamente, comer. Almoçamos no Carmine’s, restaurante italiano que conhecemos em Nova Iorque e que tem porções gigantescas para duas ou quatro pessoas por um preço bem acessível. Sobremesa foi no Max Brenner, especialista em chocolates que é excelente.
Almoço

Almoço
Sobremesa

Sobremesa

Nesse shopping tem ainda uma série de restaurantes legais, Cheesecake Factory, lojas de grife e uma Nike gigante. Além disso, há ainda um show com as estátuas que se movem, inspirado na história da cidade submersa de Atlantis – nessa área, tem também um aquário maneiríssimo com vários peixes e arraias enormes. O show é legalzinho, nada demais. Dali, fomos conhecer o Caesars em si, que é um hotel também enorme e que fica empatado com o Bellagio no posto de mais imponente da cidade.
O belo shopping do Caesars

O belo shopping do Caesars
Entrada do Palácio do César

Entrada do Palácio do César

Como não dormimos muito do dia anterior, voltamos ao Bellagio, descansamos e saímos só para comer. Fomos ao restaurante de hambúrgueres do chef Gordon Ramsey, aquele do programa Hell’s Kitchen. É o BURGR (com destaque pras inicias dele, GR), que fica no Planet Hollywood. Valeu demais. Hambúrgueres diferentes, como um de frango com brie e provolone que comi, e com um sabor espetacular. Preço bem razoável e atendimento impecável. Na volta, fotos no Jardim do Bellagio à noite.
Burgr é um show

Burgr é um show
Sdds hamburgão!

Sdds hamburgão!

Dia 3 – Aria, MGM, David Copperfield e Jabbawockeez

Se nos primeiros dias fizemos tudo do lado esquerdo de quem sai do Bellagio, neste foi o dia de ir para a direita, sentido Mandalay Bay. Primeiro, passamos no elegantíssimo Aria. O mais moderno hotel de Vegas, sem sombra de dúvidas. Com lojas e restaurantes bastante chiques. É um local diferenciado e para quem busca o máximo do requinte. Logo em seguida, o New York New York, que como diz o nome, simula Nova Iorque – com Estátua da Liberdade, Empire State e Brooklyn Bridge.
Elegante entrada do Aria

Elegante entrada do Aria
Nova Iorque. Só que em Las Vegas

Nova Iorque. Só que em Las Vegas

Mas o mais famoso da região ali é o MGM Grand, onde acontecem diversos eventos esportivos, como o UFC deste sábado com a disputa do cinturão peso-médio entre Anderson Silva e Chris Weidman. Inclusive, há um octógono montado na entrada do hotel. Ele também tem uma grande estrutura, decoração no estilo do Bellagio, cassino enorme, várias opções de restaurantes e uma loja bem legal com muitos produtos de Vegas, de MMA e de séries como Big Bang Theory e Se Beber Não Case.
Octógono do MGM

Octógono do MGM
O belo leão do MGM

O belo leão do MGM

Optamos por almoçar no Buffet de lá, que custou US$ 25 por pessoa, e foi uma escolha razoável. Não tão boa quanto a do Bellagio (que custou US$ 22 no primeiro dia, mas nos seguintes estava o dobro por ser Holiday Season), mas com variedade interessante – especialmente de sobremesas. O motivo? Iríamos ver David Copperfield por lá logo depois, às 16h. E esse, sim, não desapontou. O cara é sobrenatural! O show de mágica é incrível, e bem interativo com a platéia. Vá assistir. É espetacular!
Buffet com muitos doces

Buffet com muitos doces
Visão noturna do MGM

Visão noturna do MGM

E como se não bastasse de show espetacular, ainda tínhamos o Jabbawockeez à noite. Vencedores da primeira edição do America’s Best Dance Crew, eles usam máscaras em toda a apresentação (e podem tirar no fim) e são ícones da dança no mundo todo.O grupo tem residência no hotel Luxor com o espetáculo Prism. O hotel é decorado em homenagem ao Egito e tem formato de pirâmide. As decorações são muito legais, e o show em si, amigos, é absurdo. Dança, conceitos incríveis, humor, animações… Sensacional!
Jabba é no Luxor, hotel com toque egípcio

Jabba é no Luxor, hotel com toque egípcio
Loja do Jabba

Loja do Jabba

Esse show foi às 21h30. Antes dele, fomos de novo ao Forum Shops para comer mais chocolate no Max Brenner – e comemos tanto que acabamos nem jantando depois. Fizemos este trajeto, o retorno ao Luxor e também a volta para o Bellagio no ônibus da cidade que custa US$ 6 por duas horas ou US$ 8 pelo dia todo. Vale comprar se você tiver trajetos como este, de um lado até o outro sem muito tempo. Caso tenha disposição e tempo, porém, ande. Nós andamos em todos os dias, e foi bastante tranquilo.
Do MGM, fomos pegar ônibus

Do MGM, fomos pegar ônibus
Um viva pro chocolate do Max Brenner

Um viva pro chocolate do Max Brenner

Dia 4 – Grand Canyon

Para o último dia, ficamos na dúvida: rodar mais por Vegas ou ir ao Grand Canyon. Optamos pelo segundo – e valeu. Fizemos um passeio extremamente longo, de pouco mais de quatro horas para ir e quatro para voltar, mas o lugar é bem bonito. Nada se torna Maravilha do Mundo à toa. Eu confesso que esperava até um pouco mais, e acredito que o passeio de helicóptero possa valer mais para ver outros pontos de lá, mas no geral é bem bonito.
Ponte perto da Hoover Dam

Ponte perto da Hoover Dam
Visual aberto da Hoover Dam

Visual aberto da Hoover Dam

A primeira parada é na Hoover Dam, uma enorme usina que divide Nevada e Arizona e que é responsável por levar a energia para Las Vegas, que fica no meio do deserto. Lá tem uma ponte bem bonita e você consegue tirar umas fotos legais. Depois, paramos no National Geographic Center, onde almoçamos (você tem direito a um almoço no tíquete, que custa US$ 85 por pessoa fazendo na empresa Papillon, que foi a que utilizamos). Lá tem um filme Imax, mas nem quisemos ver.
Parada pra almoço, com direito à neve

Parada pra almoço, com direito à neve
Enfim, Grand Canyon!

Enfim, Grand Canyon!

Só então você vai para o Grand Canyon de verdade, onde são feitas duas paradas com visuais distintos. O tamanho do cânion é um negócio assustador. Não achei deslumbrante como os americanos dizem, mas é bonito, sim. E, como falei, talvez o helicóptero dê uma impressão mais espetacular da coisa – até porque, do avião, chegando a Vegas, já é possível ver alguns trechos de cima – e isso é incrível. Lá você fica uma horinha em cada ponto e depois volta para a cidade.
Tamanho do local impressiona

Tamanho do local impressiona
Que visu!

Que visu!

O que faltou

No geral, deixamos apenas de subir na Torre Eiffel, porque não gostamos do menu do restaurante, de ver algum outro show do Cirque de Soleil, mas nos falaram que o “O” era o melhor então nem ligamos muito, ir a mais boates, mas era impossível porque estávamos com o roteiro apertado, e de ir ao Stratosphere, hotel no com uma torre imensa e um restaurante lá, por falta de tempo – e excesso de comidas frescas no cardápio. Além do helicóptero no Grand Canyon, por custar, pelo menos, US$ 300 por pessoa.
Faltou ver a Brit!

Faltou ver a Brit!

Além disso, por alguns dias, não vimos o show da Britney Spears e o UFC do Anderson Silva contra o Chris Weidman, mas nossa opção, dolorida, foi por gastar menos. Bem menos. Para esta semana agora, com estes eventos e o Reveillón, a hospedagem tinha triplicado – e o preço de tudo, inclusive restaurantes, também aumenta, como o próprio buffet do Bellagio que dobra de preço. E como já estamos há um tempão aqui, poupamos. Nem fizemos compras também, porque as malas já estão abarrotadas.

O que achamos

Eu gostei muito. Queria ter ficado mais. Queria ter gastado mais. E quero voltar no ano que vem, quem sabe no verão, para irmos às Pool Parties, porque as piscinas são impressionantes e não pudemos aproveitar, porque apesar do sol, faz frio em dezembro; é inverno, afinal de contas. E também, claro, para ver minha querida Britney Spears, e completar esse roteiro com mais um Cirque de Soleil, um ou outro restaurante e etc. Coisa boa para fazer em Vegas não falta!
Quebramos a banca! #sqn

Quebramos a banca! #sqn

A Aline disse que gostou, mas que não pensa em voltar tão cedo, a não ser que faça parte de uma viagem maior, como aquele tour pela Costa Oeste, que também temos muita vontade de fazer. No geral, o que mais gostamos foi a infraestrutura espetacular que o Bellagio oferece, as ótimas opções de comida e, claro, os shows. Os três espetáculos que fomos foram excelentes, e recomendamos bastante para todo mundo que quiser ir. A cidade é excelente. Vocês vão ver!

Espero que tenham curtido o post e aguardem que já já saem as dicas completas!

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