O melhor show desde a época de Elvis
Presley. Foi assim que a revista Newsweek classificou o novo espetáculo
de Céline Dion, no Caesars Palace, em Las Vegas. Essa foi uma das
inúmeras críticas que aclamaram o show, que é realmente, sensacional.
Estive lá na semana de estréia, e
acredito que a palavra mais adequada para classificar o espetáculo é
“hipnotizante”. De longe, a melhor performance que Las Vegas me
proporcionou. Um clima extremamente intimista e sofisticado, com uma
orquestra de 31 músicos. Um espetáculo que combina a energia de um show
pop com o refinamento de um concerto musical.
Céline abre o show com o hit Open
Arms de Mariah Carey. Após cantar inúmeros de seus sucessos, a
intérprete canadense reservou ótimas surpresas. Faz um medley em
homenagem à Michael Jackson, brinca com sua voz interpretando You’ll
Have to Swing It imortalizado por Ella Fitzgerald. Em outra
surpresa canta os hits da saga de James Bond em 007, como Live and
let Die e Goldfinger. Um dueto mágico com Stevie Wonder
deu um toque especial ao show. Mas o ápice foi a brilhante interpretação
do hit francês Ne Me Quitte Pas de Jacque Brel, onde Céline
atingiu a perfeição.
Se a última residência de Céline em
Vegas, com o show A New Day teve toda a pompa de uma produção
com o padrão do Cirque du Soleil, este novo espetáculo nos
remete aos shows de Frank Sinatra.
Neste show, Céline conseguiu o façanha
de diminuir o tamanho do Colosseum. Todos os espectadores se sentem
extremamente próximos à intérprete. Esse intimismo que envolve o
espetáculo, torna essa experiência ainda mais agradável.
Recomendadíssimo.
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